ESCRAVIDÃO, QUILOMBO E RESISTÊNCIA: RELATO DE EXPERIÊNCIA EM SUSTENTABILIDADE
Palavras-chave:
Quilombos, Sustentabilidade, Racismo, Meio ambienteResumo
O presente artigo tem o intuito de relatar a experiência do Projeto de Extensão: LUZ, CÂMERA, AÇÃO: a presença das relações de gênero e do racismo no cinema em um documentário sobre o Quilombo do Grotão (Niterói – RJ) apresentado na Semana de Integração Acadêmica da UNIRIO, realizada na Semana Nacional de Ciência e Tecnologia (SNCT) integrando a Jornada de Iniciação Científica. O artigo além de descrever a experiência da visita e da produção do documentário, também contextualiza a história brasileira, à escravização da força-de-trabalho negra, suas formas de resistência a esse sistema cruel e opressor e mostra as consequências de 300 anos de escravidão no Brasil. A população negra, em toda a sua história desde sua chegada ao território brasileiro, demonstrou sua resistência e uma delas foi através dos quilombos, que eram comunidades formadas por escravos fugitivos. O modelo de trabalho escravista deixou grandes mazelas sociais até os dias de hoje que são enfrentadas pelas pessoas negras. Neste contexto, o Quilombo na atualidade continua sendo mais uma forma de resistência ao racismo e ao capitalismo predatório que destrói o meio ambiente. O documentário desenvolvido pelo projeto une a história de resistência do passado do povo preto a nova resistência, só que agora em uma seara que vai desde preservação da memória e tradições a um exemplo prático e viável de sustentabilidade.
