ANÁLISE DA EXPERIÊNCIA COM PIVÔ COLETIVO NO ASSENTAMENTO ITAMARATI
DOI:
https://doi.org/10.35685/bkr52h65Palabras clave:
Reforma Agrária, Irrigação, Balance sheet, Income statementResumen
Antes de ser desapropriada pelo Governo Federal no fim do ano de 2000, a Fazenda Itamarati era considerada como modelo. O objetivo deste trabalho foi relatar um histórico do projeto que envolve o pivô coletivos, descrevendo sobre os recursos hídricos (bacia hidrográfica, disponibilidade hídrica do projeto), com avaliação técnica dos sistemas de irrigação (antes e hoje), avaliando economicamente, tendo como referência uma estimativa do balanço patrimonial (balance sheet) e da demonstração do resultado (income statement). Para tanto, a análise da viabilidade econômica da fazenda limita-se a dois cenários, sendo: o primeiro é o cenário original da fazenda no ano em que foi adquirida pelo Governo Federal. O segundo é o cenário atual. Safras foram comprometidas devido equipamentos que ficaram sem funcionamento. Constatou-se que o lucro líquido da área, caso os pivôs tivessem sido mantidos, seria de R$ 191.392.518,59. Entretanto, devido às más decisões tomadas, atualmente, seria possível ter um lucro líquido de apenas R$ 103.118.477,49, representando uma queda no lucro líquido de mais de 46%. Levando em consideração o tempo no qual a fazenda seria paga, averiguou-se que o tempo aumentaria em torno de 7 anos, levando 9 anos e 2 meses no Cenário 1 e 16 anos e 11 meses no Cenário 2, para ser quitada. Tais dados corroboram a ideia de que a tecnologia dos pivôs centrais de irrigação é de suma importância para a fazenda. Pois, caso a efetiva gestão da fazenda tivesse ocorrido, esta seria produtiva e um case de sucesso.