SÍNDROME DE BURN-OUT: UM DIAGNÓSTICO MASCARADO
Resumo
O trabalho sendo um local que os profissionais passam a maior parte de seu tempo necessita ser um ambiente de bem-estar para proporcionar tanto ao trabalhador quanto aos alunos um local de crescimento e valorização da saúde. O presente artigo visa a saúde mental dos professores no que diz respeito a síndrome de burn-out e as máscaras existentes diante do diagnóstico. O burn-out é resultado de estresse crônico no ambiente laboral a partir do contato direto com os outros seres humanos gerando uma diminuição da energia e interesse pelo trabalho, afastamento e endurecimento nas relações afetivas e redução da eficácia profissional. A pesquisa bibliográfica do tipo exploratória busca compreender o crescente número de professores adoecidos que mesmo não tendo condições de estar em sala de aula permanecem, afetando a dinâmica de ensino – aprendizagem. Resultado: preconceitos diante do diagnóstico numa sociedade excludente e capitalista justificam os docentes mascararem o próprio diagnóstico. Verifica-se um grande número de discentes recebendo diagnóstico falso negativo para o burn-out e falsos positivos para outros transtornos como: depressão, ansiedade, estresse. Este artigo é resultado de uma análise da realidade dos docentes com proposta de num futuro próximo servir para pesquisas, apontando as causas que levam os docentes e até mesmo profissionais da saúde a mascararem o diagnóstico o que dificulta a intervenção no espaço escolar.
Palavras - chave: Síndrome de Burn-out, Docência, Educação;