ANÁLISE BIOESTATÍSTICA DA ADESÃO DA ARTETERAPIA COMO MEIO PARA ALCANÇAR A CURA E TRATAMENTO DE DOENÇAS NO ESTADO DE GOIÁS
Resumo
A medicina e a arte estão há muitos anos envolvidas, sendo importante considerar que em períodos antigos ambas eram tratadas como uma só área, sendo a medicina fonte de inspiração para quadros, como por exemplo, o quadro do pintor Van Mierevelt (1617) denominado “Lição de Anatomia do Dr. Van der Meer”. Com o passar dos anos, a arte entrou nos modelos de saúde descritos como práticas integrativas e complementares, sendo considerada um meio terapêutico não medicamentoso. O objetivo desse artigo foi fornecer dados bioestatísticos da arteterapia como meio utilizado por pacientes para alcançar cura e tratamento de doenças, nos municípios do Estado de Goiás, no período de janeiro de 2014 a dezembro de 2018, através de um estudo transversal, observacional e quantitativo realizado na base de dados DATASUS/TABNET (Sistemas de Informações Ambulatoriais do SUS – SIA/SUS). Observou-se que Rio Verde é a cidade com mais adesão à arteterapia, (cerca de 84,3%), seguida de Rubiataba e Goiânia, cada uma com 6,25% de adesão à essa prática. O ano em que a arteterapia mais foi utilizada no Estado de Goiás foi em 2017, com cerca de 92,1%. Todos procedimentos em arteterapia foram realizados na Atenção Básica e todas sessões de arteterapia eram de cunho eletivo. Logo, conclui-se que a arteterapia tem sido pouco usada como meio terapêutico na maioria dos municípios de Goiás, e por ser uma medida proposta pelo SUS deve-se, cada vez mais, ser divulgada e promovida pela Atenção Básica em Saúde de modo integral nestes.