IMPACTOS DO BOTULISMO NO REBANHO BRASILEIRO: REVISÃO DE LITERATURA
DOI:
https://doi.org/10.35685/revintera.v7i1.4093Palavras-chave:
Botulismo, Impactos, Neurotoxinas, Rebanho, VacinaResumo
Objetivou-se fazer uma revisão de literatura sobre o botulismo no Brasil, dando enfoque nos impactos econômicos dessa doença na pecuária nacional. A revisão de literatura de 2025, realizada na PubMed, selecionou artigos de 2003 a 2024 sobre botulismo no Brasil, com enfoques descritivos, exploratórios ou experimentais. A pecuária brasileira continuamente enfrenta vários surtos e desafios com o botulismo, gerando grandes perdas econômicas. Essa doença é uma importante causa de óbito em bovinos na região centro-oeste e sudeste, enquanto outras regiões como sul e nordeste apresentam menor frequência de diagnóstico e no norte não existem estudos sobre os casos, embora haja relatos de ocorrência. O botulismo dos bovinos é ocasionado pelas neurotoxinas tipo C e D produzidas pela bactéria Clostridium botulinum, que é anaeróbica e gram-positiva. A transmissão sucede pela ingestão da toxina botulínica existente na água ou alimentos com presença de matéria orgânica em decomposição contaminada, ou silagem de milho, feno e ração mofada. A doença afeta bovinos de todas as idades, especialmente os adultos, causando incoordenação motora, fraqueza e paralisia flácida progressiva. O diagnóstico é feito com base nos sinais clínicos e confirmação laboratorial por bioensaio em camundongos. Não há tratamento eficaz, apenas suporte. A vacinação do rebanho é a principal forma de controle e profilaxia da doença. Os animais podem ser vacinados a partir dos quatro meses e devem receber uma dose de reforço dentro de 30-45 dias. Após o reforço, deverá ser feita a revacinação anual.
