MÉTODO APAC: ALTERNATIVA PARA A EXCUÇÃO PENAL NO BRASIL?

Autores

  • Elias Mugrabi Oliveira FACULDADE DE DIREITO DE VITORIA

Resumo

Problematiza-se o Método APAC como alternativa à execução penal convencional no Brasil. Nesse percurso, apresenta-se a formulação do método segundo o discurso de seus teóricos formuladores; aponta suas estratégias para a reintegração de apenados em restrição de liberdade, indicando os resultados apresentados pela APAC e submente a metododologia apaqueana à discussão na perspectiva da Criminologia Crítica. Faz-se um estudo qualitativo com pesquisa doutrinária, documental e de campo. Pode concluir-se que o Método APAC se estrutura numa perspectiva liberal-religiosa. O Método APAC tenta modelar o apenado com disciplina e correção moral para reinseri-lo numa suposta sociedade harmônica. Os indicativos de reincidência e de colocação do apenado no mundo do trabalho, apontados como potências do Método APAC, que o tornam uma alternativa à execução penal, não foram validados pelos dados empíricos coletados. Mas se alinham às metodologias de humanização da pena, sem discutir a questão penal no contexto da sociedade capitalista excludente.

Biografia do Autor

Elias Mugrabi Oliveira, FACULDADE DE DIREITO DE VITORIA

Mestre em Educação pela Universidade Federal do Espírito Santo ( UFES), Especialista em Informática Educacional e Especialista em Desenvolvimento Humano e Processos Educacionais (UFES). Possui Bacharelado em Teologia pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas (PUCCAMP). Licenciaura em Filosofia pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena e Licenciatura em Pedagogia pela Faculdade Salesiana de Filosofia Ciências e Letras de Lorena (FSFCL). Atualmente é professor da Faculdade de Direito de Vitória (FDV) e professor-pedagogo da Prefeitura Municipal de Vitória. Experiência docente na Educação Básica e Superior.

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Publicado

23-12-2018

Como Citar

OLIVEIRA, Elias Mugrabi. MÉTODO APAC: ALTERNATIVA PARA A EXCUÇÃO PENAL NO BRASIL?. Revista Interação Interdisciplinar (ISSN: 2526-9550), [S. l.], v. 2, n. 2, p. 84–101, 2018. Disponível em: https://publicacoes.unifimes.edu.br:443/index.php/interacao/article/view/368. Acesso em: 2 maio. 2024.