O ESPERANTO BRASILEIRO: A LINGUAGEM E O DISCURSO NA (DES)CONSTRUÇÃO DAS IDENTIDADES EM MACUNAÍMA
Resumo
O presente estudo tem como objeto de pesquisa as representações das culturas e identidades brasileiras por meio dos discursos que permeiam a obra Macunaíma: o herói sem nenhum caráter, de Mário de Andrade, publicada, no Brasil, em 1928. Fundamenta-mos nossas análises partindo das teorias que apresentam a compreensão de linguagem e ideologia, análise do discurso, história, cultura e identidade. Para tal feito, buscamos referências de leituras em Bagno (2005), Candido (2009), Fiorin (2007), Mota (1997), Moraes (1978), Ortiz (2013), Thiesse (1999), entre outros pesquisadores. Partindo dos autores mencionados, buscamos investigar, na obra escolhida, levantando-se os seguintes questionamentos: “Quais são as representações das culturas brasileiras por meio do mosaico de discursos construídos em Macunaíma?”, “Como a linguagem empregada dialoga com o movimento literário em seu contexto de produção?”, “Quais são as ideologias discursivas representadas pelas variações linguísticas formais, regionais, africanas, indígenas e populares adotadas pelo autor?”. Com base em indagações semelhantes, inferimos acerca das produções e representações culturais que permeiam a história do povo brasileiro, ressaltando também os elementos que conferem as possíveis identidades/representações em Macunaíma.