VIVA A INTENSIDADE DA VIDA
DOI:
https://doi.org/10.35685/s4hq1570Resumo
A gente nunca está realmente pronto para receber uma notícia ruim. Parece que o tempo para, o coração aperta e a cabeça insiste em repetir: "Mas como assim? Até ontem estava aqui, de boa..." E então vem aquele choque, seguido pelo arrependimento de não ter aproveitado mais, de não ter dito tudo o que queria, de não ter valorizado cada instante ao lado daquela pessoa querida.
É por isso que, cada vez mais, percebo que viver de verdade é dar valor ao agora. A gente passa tanto tempo planejando o futuro que esquece que a vida acontece no presente. E quando nos damos conta disso, muitas vezes já é tarde demais.
A morte não escolhe cor, religião, classe social. Simplesmente chega, sem mandar aviso, e leva quem ama, quem trabalha, quem sonha. E é aí que a gente percebe que tudo que fica são as lembranças. Não é o dinheiro, não é o status, não é a correria do dia a dia… São aqueles momentos fora da rotina, aqueles pequenos instantes que parecem bobos, mas que fazem toda a diferença.
Por isso, eu recomendo: viva sem limitações. Não estou dizendo para largar tudo e sair por aí sem rumo, mas tire um tempo para aproveitar, para sair da rotina, para criar memórias que realmente valem a pena. Felicidade não é um objetivo distante, algo que só vai chegar quando tudo estiver "perfeito". Ela está nas pequenas coisas, nos sorrisos inesperados, nas conversas bobas, nos abraços demorados.
E se tem uma coisa que aprendi é que ninguém nasceu para ser sozinho. A gente precisa de companhia, de carinho, de alguém para contar nos momentos bons e ruins. Porque, no fim das contas, o que realmente importa é com quem dividimos a caminhada.
Então, não espere o amanhã para viver o hoje. Diga que ama, abrace mais, sorria sem motivo. A vida é agora, e não vale a pena deixá-la passar sem sentir cada momento de verdade.