ASPECTOS FISIOLÓGICOS DO ENVELHECIMENTO RENAL E SUA RELAÇÃO COM A DOENÇA RENAL CRÔNICA

Autores

  • Michelly Sayuri Andrade UNIFIMES (Campus Trindade)
  • Maria Julia Cardoso Marques Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário de Mineiros
  • Luara Couto Barboza Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário de Mineiros
  • Pablo Henrique Santos Barbosa Discente do Curso de Medicina do Centro Universitário de Mineiros
  • Christina Souto Cavalcante Costa Docente do Curso de Medicina do Centro Universitário de Mineiros

Palavras-chave:

Rim, Fisiologia, Envelhecimento, Taxa de filtração glomerular, Doença Renal Crônica

Resumo

O envelhecimento é um processo não patológico que cursa com mudanças fisiológicas do organismo, incluindo alterações renais, como redução do volume renal, redução do número de néfrons funcionantes (NNF) e, com isso, ocorre diminuição da taxa de filtração glomerular (TFG). Estima-se que cerca de 6 mil néfrons são perdidos anualmente, após os 30 anos de idade. Assim, o processo de envelhecimento provoca alterações no funcionamento renal, o que não necessariamente implica em disfunção renal. Nesse sentido, compreender as diferenças entre o envelhecimento renal fisiológico e patológico, é fundamental na condução dos pacientes com alteração de função renal. Esse artigo tem, portanto, o objetivo de entender as alterações fisiológicas renais decorrentes do processo do envelhecimento e sua influência no desenvolvimento da doença renal crônica (DRC). Para esse estudo foi realizado uma revisão de literatura na qual foi utilizado como base de dados os livros Princípios de Anatomia e Fisiologia e Princípios de Nefrologia e Distúrbios Hidroeletrolíticos, Google Acadêmico, Scientific Electronic Library Online (Scielo), Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), National Library of Medicine (Pub Med MEDLINE) nos últimos 9 anos. Conclui-se que, o processo de envelhecimento renal compreende uma série de eventos de alta complexidade em que o rim, mesmo isento de doenças, é comprometido com a idade, assim algumas alterações, como a perda de néfrons, a redução do tamanho dos rins e a diminuição da TFG são responsáveis, de maneira cumulativa e associada, por uma maior probabilidade de insuficiência renal.

Publicado

2024-09-17