EFEITOS DOS ANTI-HIPERTENSIVOS NA PRESERVAÇÃO DA FUNÇÃO RENAL EM PACIENTES COM DOENÇA RENAL CRÔNICA

Autores/as

  • Camila Estrela Unifimes - Trindade
  • Beatriz Pires Carcute ,
  • Emily Caroline Alves Martins ,
  • Bruno Teixeira Filho ,
  • Matheus Chafic Freitas de Oliveira ,
  • Wanessa Barbosa Falcão ,

DOI:

https://doi.org/10.35685/7ec0g649

Palabras clave:

Hipertensão Arterial, Doença Renal Crônica, Anti-hipertensivos

Resumen

A hipertensão arterial (HA), uma doença crônica sistêmica e extremamente prevalente no Brasil, é um dos principais fatores de risco para a progressão da doença renal crônica (DRC), uma doença silenciosa que tem uma alta morbimortalidade. O controle rigoroso da pressão arterial faz parte das metas terapêuticas de ambas as condições, e é essencial para retardar a piora da função renal e reduzir riscos cardiovasculares. Entre o tratamento mais indicado atualmente, se encontram os anti-hipertensivos, os inibidores do sistema renina-angiotensina (SRA), os inibidores da enzima conversora da angiotensina (IECA) e os bloqueadores dos receptores da angiotensina II (BRA), que além de tratar a HA são amplamente recomendados por reduzirem a proteinúria e protegerem os rins. Este estudo realizou uma revisão de literatura buscando a relação entre os anti-hipertensivos e a preservação da função renal, uma vez que os pacientes renais crônicos frequentemente apresentam comorbidades como a HA. Os resultados demonstraram que o uso de IECA e BRA mostrou-se eficaz na redução da proteinúria, especialmente quando associados a diuréticos de alça nos estágios avançados da doença. Outras classes, como antagonistas da aldosterona e bloqueadores dos canais de cálcio, também podem ser benéficas, embora apresentem limitações. Os achados reforçam que o tratamento adequado da HA é fundamental para preservar a função renal e retardar a progressão da DRC.

Publicado

2025-09-22