PSICOTERAPIA E QUALIDADE DE VIDA EM PACIENTES COM DOENÇAS CRÔNICAS
DOI:
https://doi.org/10.35685/rmznrf73Palavras-chave:
Psicoterapia, Qualidade de vida, Doenças crônicas, Comunicação de más notícias, Educação médicaResumo
Este estudo aborda a influência de aspectos psicossociais na comunicação de más notícias e na promoção da qualidade de vida em pacientes com doenças crônicas. A ênfase recai sobre a importância de considerar elementos emocionais, culturais, religiosos e sociais, que podem afetar de modo significativo o bem-estar do paciente e a dinâmica do cuidado. Quando conduzida com empatia, escuta ativa e protocolos estruturados, como o SPIKES, a comunicação de más notícias pode favorecer maior adesão ao tratamento, além de reduzir o sofrimento associado à incerteza ou à gravidade do diagnóstico. Nesse contexto, médicos em formação enfrentam desafios como o manejo de ansiedade e a necessidade de habilidades relacionais, especialmente quando lidam com pacientes portadores de patologias crônicas. Evidencia-se a relevância de treinamentos específicos no currículo acadêmico, que envolvam simulações e supervisões reflexivas para desenvolver competências comunicacionais e emocionais. Dessa forma, a relação médico-paciente torna-se mais humanizada, favorecendo a manutenção da qualidade de vida e o fortalecimento do vínculo terapêutico. Em síntese, investir na capacitação dos profissionais para comunicar más notícias auxilia na promoção de um cuidado integral, fundamentado na empatia e no respeito às singularidades de cada indivíduo.