ESTUDOS E PREDIÇÕES “IN SILICO” COMO FERRAMENTA ALTERNATIVA AO USO DE ANIMAIS DE EXPERIMENTAÇÃO

Resumen

Nas últimas décadas a avaliações e predições “in sílico” ou seja por bioinformática ganhou notória importância em diferentes campos da medicina. Com a robustez computacional foi possível mimetizar modelos biológicos complexos e reduzir ou mesmo refinar a experimentação animal. Entretanto a real associação de permeabilidade, ou seja, a frequência de estudos “in silicos” para os últimos anos ainda não é claro e compreender esse aspecto poderá indicar a relação entre diminuiu para alguns tipos de estudos experimentais e elevação para estudos “in sílico”. Assim, o presente estudo objetivou-se avaliar a frequência de inquéritos científicos com o uso de bioinformática nos últimos anos. Para alcançar os objetivos foi realizado um estudo observacional transversal retrospectivo em base de dados. Foram consultadas as plataformas do Google Acadêmico e Medline/PubMed, utilizando os seguintes descritores "Computational Biology" e "Drug evaluation, preclinical", bem como os seus sinônimos. Foram incluídos todos os estudos que associaram o uso da bioinformática com avaliações pré-clínicas entre os anos de 2003 e 2023 (setembro). Foi possível encontrar um total de 54 inquéritos que atenderam os critérios de elegibilidade. Os estudos foram distribuídos ao longo do período avaliado e uma correlação positiva e significativa foi encontrada (p<,005). Além disso abordagens para diferentes temáticas em ciências da saúde foram evidenciadas, sobretudo com associações às doenças, infecções e intervenções farmacológicas. Contudo o presente estudo foi capaz de identificar uma elevação para a utilização da bioinformática em estudos pré-clínicos o que indica a contribuição das ferramentas para a redução e refinamento ao uso de animais de experimentação.