PRÉ-ECLÂMPSIA: FATORES DE RISCO À SAÚDE DA MÃE E DO BEBÊ
Palavras-chave:
Hipertensão gestacional, Pré-eclâmpsia, Gravidez de alto riscoResumo
A pré-eclâmpsia é uma condição médica durante a gravidez, caracterizada por um diagnóstico de hipertensão arterial acompanhada de um excesso de proteína na urina, a qual surge após a 20ª semana de gestação e é considerada uma das principais causas de complicações para a mãe e o feto. Este trabalho tem como objetivo verificar como a pré-eclâmpsia influencia na saúde das gestantes e os possíveis riscos ao recém-nascido. Outrossim, trata-se de uma revisão de literatura disponível nas bases de dados do PubMed, no período de 2019 a 2023, na qual foram utilizados os descritores: “Hipertensão gestacional”; “Pré-eclâmpsia” e “Gravidez de alto risco”, além disso tendo como critério de seleção estudos que discorrem-se sobre os efeitos da pré-eclampsia e eclampsia. Dentre os resultados apresentados, é notável que o rastreio dessa condição torna-se indispensável e de total relevância, uma vez que a mortalidade materna tem uma taxa significativa. Sendo assim, os tratamentos não são capazes de interromper a progressão da doença e algumas medidas como o uso de sulfato de magnésio e anti-hipertensivos zelam pela saúde da mãe, porém pode oferecer algum risco ao feto. Além disso, observa-se o uso de antiagregantes plaquetários como forma de prevenção primária em gestantes com o possível desenvolvimento da doença. Portanto, políticas públicas bem elaboradas com foco na educação, acesso e monitoramento, desempenham um papel vital na prevenção, detecção e tratamento da pré-eclâmpsia, uma condição potencialmente perigosa durante a gravidez.