AVANÇOS TECNOLÓGICOS A FAVOR DA SAÚDE: IMUNOTERAPIA BACTERIANA CONTRA O CÂNCER

Autores

  • Sophia Santos Marinho UNIFIMES
  • Matheus Fleury Alves Discente da UNIFIMES
  • Rayssa Fernanda Bezerra Discente da UNIFIMES
  • Bruno Debona Souto Docente da UNIFIMES

Palavras-chave:

Imunoterapia, Tecnologia, Câncer, Bactéria, Bioengenharia

Resumo

O câncer causa uma a cada seis mortes no mundo, somando 10 milhões de óbitos por ano. As terapias antitumorais convencionais têm se concentrado na inibição do crescimento tumoral, deixando a margem o papel direto do sistema imune. Dentre as diversas pesquisas terapêuticas, a imunoterapia é um campo emergente, especificamente, a bacterioterapia, uma alternativa promissora derivada dos avanços da bioengenharia. O presente trabalho objetiva evidenciar o grande potencial terapêutico da imunoterapia bacteriana em auxílio as terapias convencionais para dispor de melhores condições e benefícios contra o câncer. Realizou-se uma revisão bibliográfica com os descritores “Immunotherapy”, “Bioengineering” e “Bacteria” na base de dados Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), com seleção de artigos em língua portuguesa e inglesa, do período de 2019 a 2023. Uma das maiores barreiras terapêuticas antitumoral consiste na restrição significativa da imunidade por causa da hipóxia e do microambiente criado pelo tumor, assim ao utilizar das bactérias que atingem diretamente as células tumorais ou modificam o microambiente imunossupressor utilizando da capacidade inerente de mobilidade, quimiotaxia, evasão do sistema imune e indução da imunidade antitumoral, resulta em aumento da vigilância imunológica e diminuição da imunossupressão, além de auxiliar os quimioterápicos convencionais a alcançarem as células tumorais. Dentre os agentes mais promissores para esse tipo de terapia, está a Salmonella. No entanto, apesar dos diversos benefícios diretos e indiretos, ainda são encontradas algumas dificuldades que devem ser superadas, por se tratar de um campo de estudo novo, que necessita de maior aprofundamento, para então aproveitar o potencial da imunoterapia bacteriana.

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Publicado

31-01-2024