COMPARAÇÃO DO NÍVEL DE APTIDÃO FÍSICA ENTRE ESTUDANTES UNIVERSITÁRIOS

Autores

  • Lorena Cristina Curado Lopes
  • Caio Silva Mendes
  • Rangel Ferreira de Deus
  • Bruno Almeida Santiago
  • Bruna Melo Giglio

Resumo

A investigação do estilo de vida em estudantes universitários é importante a fim de verificar a necessidade de implementação de políticas de saúde coletiva, visando a adoção de estilo de vida saudável. O objetivo deste estudo foi identificar se há diferenças no nível de aptidão física entre estudantes universitários por área de estudo (exatas versus educação física). Metodologia: Foram avaliados 50 estudantes universitários do sexo masculino, com idade entre 20 e 40 anos. Para participar do estudo, o indivíduo deveria ser graduando do curso de educação física ou de cursos específicos da área de exatas, tais como: ciências da computação, engenharia civil, engenharia mecânica ou arquitetura. O nível de atividade física foi avaliado por meio da aplicação do Questionário Internacional de Atividade Física versão curta Para avaliação do percentual de gordura e estimativa da massa magra, foi utilizado o adipômetro da marca CESCORF® e o protocolo de três dobras de acordo com Guedes. O nível de flexibilidade foi avaliado por meio do teste de sentar e alcançar e a capacidade cardiorrespiratória avaliada mediante ao teste do degrau de 3 minutos. Resultados: Houve diferença no nível de atividade física quando comparado os resultados dos estudantes dos cursos da área de exatas com educação física (P=0,004). Os acadêmicos do curso de educação física foram classificados como: 79,6% muito ativos, 11,5% ativos 7,7% insuficientemente ativos e 3,8% como sedentários. Na área de exatas: 12,5% foram classificados como sedentários; 12,5% insuficientemente ativos, 37,5% como ativos e 37% como muito ativos. Em conclusão foi notado que os estudantes do curso de educação física possuem maior aptidão física quando comparados aos estudantes da área de exatas, refletindo em uma capacidade cardiorrespiratória superior, e melhor composição corporal.

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Publicado

2018-12-11

Edição

Seção

Eixo I - Ciências Biológicas e Saúde - Artigo