MARCADORES ENZIMÁTICOS EM MODELO DE NEFROTOXICIDADE EM USO DE TPPU

Autores

  • Matheus Teixeira Silva Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES
  • Melissa Carvalho Martins de Abreu Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES
  • Camila Botelho Miguel Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES
  • Javier Emilio Lazo-Chica Universidade Federal do Triângulo Mineiro - UFTM
  • Wellington Francisco Rodrigues Centro Universitário de Mineiros - UNIFIMES

Palavras-chave:

TTPU, nefrotoxicidade, atividade enzimática

Resumo

A injuria renal aguda (IRA) é um problema de saúde pública mundial e está associada com altas taxas de morbidade e mortalidade, afetando um número crescente de pacientes hospitalizados. Embora o seu mecanismo seja multifatorial, uma das vias é a atividade inflamatória, o que torna alvos terapêuticos, fármacos, com baixa interação farmacologia e alto potencial anti-inflamatório, como o TPPU elegível para avaliações. Entretanto a interação entre a droga indutora de IRA e o TPPU quanto aos marcadores enzimáticos ainda não haviam sido avaliados. Uma vez que a toxicidade da intervenção pode afetar sistemas e deixar de ser prioridade. Desta forma, o presente estudo objetivou monitorar marcadores enzimáticos em um modelo de IRA droga induzida em uso de TPPU. Todos os procedimentos que antecederam a coleta do sangue foram previamente aprovados pela CEUA/UFTM (336/2015). Sangue de camundongos fêmeas foram obtidos após a indução de IRA e tratamento com TPPU. As amostras foram estocadas (-80°C) e posteriormente analisadas. Foram avaliadas a creatinafosfoquinase as transaminases (ALT e AST) e a fosfatase alcalina. As avaliações foram realizadas por espectrofotometria em automação (Cobas 400). Os dados foram plotados e analisados pelo programa SPSS. Foram considerados resultados diferentes estatisticamente significativos quando valor de p foi <0,05. Foi possível observar que os níveis de creatinafostoquinase foram menores no grupo IRA com intervenção em relação ao grupo IRA sem a intervenção, o mesmo foi observado para as concentrações de AST e fosfatase alcalina. Já para ALT o grupo IRA com intervenção apresentou em média valores maiores em relação ao grupo IRA sem intervenção. Nenhuma das alterações medias observadas para os grupos IRA com TPPU foram significativas em relação aos demais grupos, mas apresentou menores diferenças com o grupo controle (negativa para IRA) (p >0,05). A intervenção com um inibidor de sEH é bem tolerada pelas enzimas hepáticas e musculares em conjunto com altas doses de um indutor de lesão renal. A ausência de desregulação com a intervenção de TPPU foi um fator importante para garantir perspectivas ao uso da substancia em novas avaliações como intervenção da IRA.

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Publicado

31-01-2022