Conhecimento e orientação dos adolescentes sobre métodos contraceptivos

Autores

  • Laressa Brunna Couto Unifimes
  • Isadora da Silva Gomes
  • Lucas Zaltron Nascimento
  • Tânia Pacheco dos Santos
  • Carlos Antônio Carvalhaes Filho
  • Maressa Byannca Couto

Palavras-chave:

Métodos contraceptivos, Adolescentes, Orientação, Infecções sexualmente transmissiveis, Gravidez indesejada

Resumo

Existem no Brasil programas voltados à saúde da mulher, além do planejamento familiar, apesar disso, é possível notar que mulheres têm iniciado suas vidas sexuais cada vez mais jovens e o número de gravidez indesejada ainda é alto, além da contaminação por infecções sexualmente transmissíveis (ISTs). O ideal seria que os métodos contraceptivos fossem, cada vez mais, abordados em escolas e em consultas, principalmente para adolescentes, nas Unidades Básicas de Saúde. Os métodos contraceptivos: diafragma, pílula oral combinada, injetável, anel vaginal, adesivos, DIU (dispositivo intrauterino) e outros, visam evitar gravidez não planejada, sendo que alguns desses podem também prevenir ISTs, como é o caso das camisinhas. É importante salientar que nenhum método tem 100% de eficácia, alguns têm índices de falhas mínimos, se usados corretamente, e combinando mais de um, a eficácia aumenta. Objetiva-se discutir sobre o conhecimento dos jovens sobre métodos contraceptivos, bem como a orientação do método para a população. Este trabalho é um resumo simples. Foram escolhidos artigos do banco de dados Scielo e Pubmed para a revisão sistemática de literatura, onde foram usados termos “métodos contraceptivos”, “conhecimento dos adolescentes dos métodos anticoncepcionais”. Muitos jovens têm conhecimento sobre a existência de alguns métodos, mas não são orientados sobre seu uso, sendo assim, insuficientes para mudar a conduta para um sexo seguro. Ademais, a dificuldade ao acesso e a limitada informação sobre essa ampla variedade de métodos anticoncepcionais existentes, acaba entrando em divergência com o que é proposto pelos programas de saúde da mulher e de planejamento familiar. No mundo, o método mais usado é a ligadura de trompas, sendo definitivo, já o reversível mais utilizado é o DIU, seguido pelos anticoncepcionais orais e o preservativo masculino. Dito isso, pode-se notar que existe um consenso de que o DIU é um contraceptivo de primeira linha e apropriado para a maioria das mulheres, é altamente eficaz, prático e tem custo-benefício, e temos diferentes tipos:  hormonal e não-hormonal (cobre, prata e combinada). Já os adolescentes, com poucas informações acerca desse assunto, optam pelos preservativos, seguido de coito interrompido e pílulas orais. O mais indicado, na maioria das vezes, seria o DIU visto que é um método de longa duração e de fácil acompanhamento, associado à camisinha porque o DIU não previne ISTs. Dito isso, é importante ressaltar que existem diversos fatores limitantes para os adolescentes, já que falar sobre sexualidade ainda é um tabu para a sociedade, e muitas vezes, apenas as mulheres tomam responsabilidade acerca desse assunto, já que elas costumam dar mais atenção à saúde. Falta orientação para os adolescentes, em casa, nas escolas e nos postos de saúde, onde deveriam disseminar mais informações. Assim, conclui-se que os adolescentes detêm informações sobre os métodos anticoncepcionais, mas eles não advêm de profissionais da saúde, sendo assim, é importante que tais profissionais atinjam mais jovens, podendo orientar na escolha do melhor método, analisando as vantagens e desvantagens de cada técnica, para optarem juntos pelo mais adequado para cada indivíduo.

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Publicado

31-01-2022