INFLUÊNCIA DA FLEXIBILIZAÇÃO DAS MEDIDAS RESTRITIVAS NO NÍVEL E PRÁTICA DE ATIVIDADE FÍSICA DE UMA POPULAÇÃO UNIVERSITÁRIA
DOI:
https://doi.org/10.35685/revintera.v5i1.2366Palavras-chave:
Saúde do estudante, Isolamento social, Exercício físico, Comportamento sedentário, COVID-19Resumo
O coronavírus é transmitido pelo contato direto com secreções contaminadas, nessa perspectiva adotou-se as medidas restritivas (MR) como estratégia para evitar a disseminação viral, condição que levou uma redução da atividade física (AF), principalmente da população universitária (PU). No entanto, com o início da vacinação e redução dos casos de COVID-19, ocorreu a flexibilização das MR. Assim, o objetivo do presente estudo foi avaliar o perfil da PU em relação a prática e o nível de AF durante a flexibilização das MR, bem como, verificar os cuidados adotados para a prevenção da contaminação pelo coronavírus. Participaram do estudo 258 pessoas pertencentes a PU da Universidade Federal de Jataí. Foi aplicado um questionário elaborado no Google forms®, o qual, foi enviado em dois momentos pelo e-mail institucional dos participantes. Os itens dos questionários abrangeram dados sobre variáveis sociodemográficas, composição corporal, nível de AF pelo International Physical Activity Questionnaire - Short Form e o perfil de prática de AF. Os dados foram tratados com estatística descritiva e inferencial, adotando-se p<0,05. Os resultados mostraram que independente do sexo, a maioria dos participantes apresentou índice de massa corporal entre 18,6 e 24,9 kg/m2 e se mantiveram ativos fisicamente, com uma frequência de mais de três vezes por semana. Além disso, a grande maioria utilizou das medidas profiláticas contra o coronavírus, no qual, menos de 20% dos participantes teve a doença. Dessa forma, pode-se concluir que as medidas adotadas durante a pandemia foram eficazes na proteção contra o contágio do coronavírus e possibilitou a continuidade da prática de AF com a flexibilização das MR nos últimos meses, mantendo a PU ativa.