O ensino jurídico no Brasil guarda características da Escola Tradicional desde do surgimento dos primeiros cursos de direito. Este estudo tem como fim analisar a predominância das aulas expositivas nos cursos de direitos, verificar os reflexos da utilização desse método por séculos na história dos cursos jurídicos no Brasil, a relação dessa metodologia na formação de juristas reflexivos e críticos, bem como as razões desse fenômeno ter resistido a inúmeras críticas, escolas e teorias pedagógicas. Para realizar o presente estudo se valeu da pesquisa bibliográfica, com levantamento de obras e textos relativos ao assunto, a análise crítica e meticulosa com vistas e compreender o tema, suas nuances e encontrar propostas de solução. Detectou-se, com a elaboração do presente trabalho, as fragilidades da metodologia de ensino empregada nas aulas jurídicas, o despreparo didáticos dos professores e o reflexo desses aspectos na formação crítica dos acadêmicos. Esses são sujeitos passivos nas aulas, não interagem na construção do conhecimento e se limitam a repetir o conteúdo explanado.
English
