A PECUÁRIA BOVINA DE LEITE NO CENTRO OESTE DO BRASIL
Autores
Flávia Costa Garcia
Nayara Bastos Costa
Lara Giovana Diniz
Vinicio Araujo Nascimento
Marcia Dias
Resumo
Objetivou-se verificar a evolução e a produção do rebanho leiteiro no Centro Oeste do Brasil. A pesquisa foi desenvolvida por análise de dados obtidos de 1974 a 2014 por pesquisa exploratória em estudo bibliográfico e documental, a partir de informações disponibilizadas em relatórios, banco de dados estatísticos, artigos, livros, internet e publicações de índices de estudos extraídos de órgãos oficiais, como os dados da Pesquisa Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (2014). Em 1974, o rebanho leiteiro era de 1.795.596 vacas ordenhadas, evoluindo a 1980, 3.148.613 vacas. Em 1982, diminuiu para 2.550.631 vacas. Deste período a 1988, chegou a 3.349.380 vacas ordenhadas. Em 1989, foram 3.136.457 vacas, sendo que a partir deste ano, evoluiu crescentemente até 1995, 3.849.459 vacas. Entre 1995 e 1996, foram ordenhadas 2.536.145 vacas. Em 2014, o rebanho de vacas aumentou, 3.779.425. Em 1974 e 2014, a produção de leite lactação-1 e a produção diária de leite foram, respectivamente, 364,96 L lactação-1 e 1,20 L dia-1 e 1.314,81 L lactação-1 e 4,31 L dia-1. Goiás, em 1974, tinha 1.252.898 vacas ordenhadas com a produção de leite de 462.399.000 L, e, em 2014, tinha 2.658.373 vacas com a produção de 3.684.341.000 L. A produção por lactação e diária foram, em 1974, no Distrito Federal, 412,7 e 1,35; em Goiás, 369,1 e 1,21; e, em Mato Grosso, 354,2 L lactação-1 e 1,16 L dia-1; e, em 2014, foram no Distrito Federal, 1.484,9 e 4,87; em Goiás, 1.385,9 e 4,54; em Mato Grosso, 1.243,2 e 4,08; e, em Mato Grosso do Sul, 1.021,9 L lactação-1 e 3,35 L dia-1, respectivamente. Assim, a nutrição animal, o melhoramento genético, as biotécnicas reprodutivas e as estratégias de manejo, disseminados pelos centros de pesquisa e universidades, constituem em fatores contribuintes para a evolução da produção leiteira na região Centro Oeste.