EVOLUÇÃO DO EFETIVO DE VACAS ORDENHADAS E PRODUÇÃO DE LEITE NO BRASIL

Resumo

Objetivou-se verificar a evolução do rebanho leiteiro e a produção de leite no Brasil. A pesquisa foi desenvolvida por análise de dados obtidos por pesquisa exploratória em estudo bibliográfico e documental, a partir de informações disponibilizadas em relatórios, banco de dados estatísticos, artigos, livros, internet e publicações de índices de estudos extraídos de órgãos oficiais, como os dados da Pesquisa Pecuária Municipal do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. No ano de 1974, eram ordenhadas 10.838.540 vacas, aumentando 89,9% até o ano de 1995, atingindo 20.579.211 vacas. Entre 1995 a 1996, houve a diminuição de 20,9%, ficando em 16.273.667 vacas. De 1996 a 2014, aumentou 41,7%, chegando a 23.064.495 vacas ordenhadas. A produção de leite foi marcada por evolução contínua de 1974 a 2014, com crescimento de 395,3% em 40 anos, saindo de 7.101.261.000 para 35.174.271.000 de kg de leite. Notou-se que a produção de leite por lactação das vacas evoluiu de 655,2 para 1.525,0 kg de leite por vaca entre os anos de 1974 a 2014. Com o período de lactação de 305 dias, houve a evolução de 2,15 para 5,00 kg diário por vaca ordenhada. A conscientização dos produtores quanto ao meio ambiente, saúde e alimentação adequada e ao período de intervalo de ordenhas rigidamente obedecido também foram determinantes para a evolução produtiva leiteira do país. Os desenvolvimento e difusão da nutrição animal, das técnicas de melhoramento genético e das estratégias de manejo disseminados pela difusão de conhecimento de centros de pesquisa e universidades, constituem os fatores contribuintes para a evolução da produção leiteira de vacas no Brasil. A bovinocultura de leite tem muito a desenvolver, sendo uma atividade com dados consolidados e perspectivas de futura expansão.